UMA POR DIA... Deu Brasil

08/07/2019 - 20:46 - Opinião

Compartilhe:
UMA POR DIA... Deu Brasil

Foto de divulgação

 

Domingo de Brasil no futebol. Após o apito final do árbitro, a confirmação do título da Copa América de 2019. 3 x 1 sobre o fraco Peru – Mas que chegou a decisão com méritos. Na semifinal atropelou o chile que lutava pelo tricampeonato: 3x0 fora o baile. 

 
Antes de a bola rolar houve o protocolo da organização do evento. Vimos Anita que tem mais atributos físicos que talento cantar músicas em espanhol. De coxas e busto de fora, salvou-se por ter oferecido à apresentação de abertura ao craque da bossa nova, João Gilberto, que morreu um dia antes, no rio de Janeiro.

 
A semana foi marcada pelas declarações do jogador Messi que, após a vitória da sua seleção, por 2 a 1, na decisão do terceiro lugar contra o Chile, disse que aquela competição estava “armada” para o Brasil ganhar. 


Tirando o fato de que os argentinos entendem mesmo de armação, basta lembrar o que houve no mundial daquele país em 78, o desabafo do camisa 10 foi – como dizem nas redes sociais: mimimi, choro de perdedor. Na semifinal, a albiceleste foi eliminada pela seleção brasileira.


E por falar em choro, Gabriel Jesus acabou expulso por um erro do juiz, que errou também no pênalti do Brasil. Quem abriu o placar foi Everton cebolinha; guerreiro empatou para o peru; Gabriel fez o 2 a 1; e Richalyson, que foi quem bateu o pênalti mal marcado, correu com caxumba e sem camisa para o abraço do maracanã lotado.


Ah! Entre vaias e aplausos o presidente, que viu o jogo da tribuna de honra, desceu para entregar as medalhas aos campeões. Tirando o fato de ser ignorado pelo treinador Tite, que não estendeu à mão para ele, Bolsonaro se mostrou pé quente.


Bem mais controversa foi a declaração da atacante da seleção feminina dos EUA, Meggan Rapinnoe, de não ir à “merda da casa branca”, caso vencessem as holandesas na final da copa do mundo da França, o que de fato aconteceu, em protesto a política intolerante e preconceituosa do mandatário americano Donald Trump.

 
Pode ser que o futebol ainda seja o ópio do povo; mas, como é bom ver alguém pedir respeito com autoridade, ao invés do velho clichê: “o time jogou bem e conquistamos os três pontos o que é mais importante”. 

 


Misael Nóbrega de Sousa