A reportagem do Blog do Jordan Bezerra ouviu a Polícia Rodoviária Federal em Patos, nesta segunda-feira, dia 10 de outubro, que esclareceu que, os donos de animais estão, cada vez mais, faltando com o compromisso de manter os bichos afastados das rodoviais. Os agentes esclarecem ainda que o trabalho de controle para evitar colisões e demais acidentes não para sequer um minuto, sendo que, somente neste ano de 2022, 1.586 animais foram apreendidos pela PRF, pois estavam muito próximos às rodovias. A circunscrição da 3ª Delegacia da PRF, sediada em Patos-PB é de aproximadamente 600 km. As rodovias que cortam o sertão da paraíba são: BR’s 110, 230, 361, 405, 426, 427 e 434.

Baseado nessa reportagem, surgiu um debate durante o programa 60 Minutos, da Rádio Arapuan de Patos, acerca do destino dos animais apreendidos no município, sobretudo quando o dono não vai buscá-lo, e também se há alguma taxa a ser cobrada relacionada a esse tipo de ato imprudente dos criadores.



Com base nesse questionamento, o Blog do Jordan Bezerra conversou com um representante da Polícia Rodoviária Federal de Patos, que explicou que os animais ficam recolhidos no Curral da Prefeitura Municipal. Foi informado também que, para recuperar o animal, o dono deve passar na Delegacia da PRF, e fica, então, cadastrado no banco de dados local, para responder criminalmente a esse ato.



Além disso, o Blog do Jordan Bezerra conversou na noite desta segunda-feira (10) com o secretário de agricultura de Patos, Ferré Maxixe, que explicou a situação dos animais recolhidos tanto pelo município quanto pela PRF.

“É uma lei municipal. Um animal quando é recolhido, tanto pela PRF quanto pelo caminhão boiadeiro da secretaria, ele é recolhido para o curral. Tem três dias úteis para o proprietário resgatar. Depois de três dias, se ele não resgatar, pode doar esse animal. Quando é preso pela PRF, ele passa pela secretaria retirar o recibo de liberação, vai na PRF, lá ele assina um documento, se for intimado à justiça, ele assina um termo para dizer que comparece no dia em que for intimado. Sempre que um animal desse é apreendido pela PRF pela segunda vez, ele já encaminha para o Ministério Público e a pessoa vai responder na justiça pelo animal solto.”



Sobre a probabilidade do animal ser resgatado pelo dono numa conjuntura geral, o secretário afirmou que depende muito do porte e da espécie do animal, de modo a causar o menor prejuízo possível.



“Quando é jumento, dificilmente as pessoas vão buscar, mas bode, ovelha, porco, cavalo, burro e o gado, esses dificilmente não aparece o dono. O animal quando é apreendido tem uma taxa. Para o bovino é 50 reais, para o animal cavalo é 40 reais, o burro, o bode, a ovelha e o porco é 20 reais.”



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