05/10/2022 - 16:26 - Esportes
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Abel Ferreira mudou a postura quando o assunto é a arbitragem, dentro e fora de campo. Antes mais combativo aos lances polêmicos e cartões recebidos, o técnico tem evitado o confronto direto em entrevistas coletivas do Palmeiras, além de adotar postura mais discreta nos jogos.
O técnico português não esconde que se sente perseguido pelos árbitros brasileiros. Desde que chegou ao Brasil, em novembro de 2020, foram 37 cartões recebidos, sendo cinco expulsões.
A suposta perseguição da arbitragem, citada por Abel até mesmo em entrevista coletiva, tem nome e sobrenome: Wilton Pereira Sampaio. O técnico acredita, segundo fontes ouvidas pelo ge, que o árbitro não tem com ele o mesmo critério utilizado com outros treinadores, independentemente da nacionalidade.
Após o empate contra o Atlético-MG, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, Abel Ferreira desabafou sobre a arbitragem de Wilton, que deu cartão amarelo ao treinador após reclamação de uma falta que teria sido cometida por Hulk e ignorada pelo árbitro.
– Fico danado porque tomei amarelo quando só falei que era falta, e ele veio com aquela arrogância toda. Não falei nada. Tenho o máximo respeito ao Hulk e ele xingou de cima abaixo o fiscal de linha e ele (Wilton) não teve coragem de dar o amarelo. Vai dar página, eu sei, mas me sinto perseguido pelos árbitros brasileiros. Especificamente por esse senhor, que faz o melhor que sabe e pode – reclamou à época.
Se levar em conta os números, Abel Ferreira tem fundamento para reclamar do árbitro, que foi o que mais advertiu o treinador desde a chegada dele ao Brasil, Foram cinco cartões em oito jogos.
Globoesporte.com
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