As drogas são toda substância, natural ou não, que modifica as funções normais de um organismo. A maioria delas são produzidas a partir de plantas como, por exemplo, a Maconha. Outras são fabricadas em laboratórios, como o Ecstasy e o LSD. A mais devastadora delas, parece ser o crack: uma mistura de pasta de coca ou cloridrato de cocaína com bicarbonato de sódio.

 
Faço um recorte, para o noticiário policial de nossos dias:“Um crime bárbaro foi registrado na tarde do último domingo (5), na rua das dores, em sobral, interior do Ceará. O filho assassinou a própria mãe com uma facada na garganta. O motivo? Ela não lhe deu dinheiro para comprar drogas e alimentar o vício. Após o crime, o acusado foi conduzido à delegacia regional, onde foi autuado em flagrante por feminicídio”.

 
Estima-se que o número de usuários de crack, hoje, no Brasil ultrapassa 1,2 milhão. Há quem diga que essas pessoas, muitas vezes, agem como psicopatas, porque não têm a parte pensante do cérebro ativa. A organização mundial de saúde (OMS), classifica o uso de drogas como um transtorno mental.

O seu uso indiscriminado é causa também do aumento dos homicídios, roubos e sequestros em todo o país. Para comprar droga, o usuário: furta, rouba e mata. Quantas pessoas, assim como José Eduardo Dias Menezes, de 21 anos, em função da dependência química, não já cometeram algum tipo de crime para obter dinheiro e sustentar o vício?

Então, dependentes químicos são criminosos ou doentes?  

Não existe uma resposta unânime para tal indagação, isso porque grande parte da sociedade civil e jurídica toma os usuários de drogas como criminosos, enquanto especialistas consideram este um assunto de saúde pública. 

O filho pergunta a mãe: mãe? O que mais lhe alegra em mim? E a mãe diz rapidamente: - É ver você crescer!! O filho, então, insiste: e o que mais lhe entristece em mim? A mãe, sem sorrir, responde: - É ver você crescer!

Misael Nóbrega de Sousa